domingo, 3 de janeiro de 2010

Consumismo o que é !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Parece reinar o lema: ‘quanto maior a quantidade e menor a utilidade, melhor’.

As pessoas são seduzidas a comprar coisas que, lhe faz acreditar serem indispensáveis.

“Porque você não quer um carro, você quer este carro”, afirmam os anúncios, “para alcançar sucesso e status junto da sociedade”.

E por mais absurda que seja a idéia, vende e torna a publicidade num dos negócios mais rentáveis que a nossa economia já viu: vendendo um mundo de ilusão, de sonhos; em que basta que alguém conhecido nos apresente um produto para acreditarmos que é tudo o que podíamos pedir independentemente se essa cara familiar tem ou não credibilidade na área em questão. E se o aspirante a consumidor não possuir as requeridas somas de dinheiro, pede um crédito para comprar uma coisa que não precisa, na verdadeira ascensão da palavra, mas estarão anos a pagar, preso as desilusões da vida real face à publicidade.

“Se estás de mau humor, vai às compras!”.

interjeição base do consumismo, que já todos ouvimos repetir vezes sem conta mas ao contrário do que muitos pensariam não só pela boca de mulheres. Elas são apenas as primeiras a assumir serem viciadas em compras, enquanto os homens se recusam a admiti-la e continuam a gastar avultadas somas em carros, barcos, casas e relógios, entre outros.

Mesmo as crianças e adolescentes refletem esta nossa sociedade de uma forma designada pelos britânicos de 'pester power' que consiste no processo de pechinchar algo aos progenitores um tão grande número de vezes que estes acabam por lhos dar, vencidos pela exaustão.

Com melhores padrões de vida que os nossos avós podiam sonhar, temos tudo para ser felizes, porém somos uma sociedade permanentemente insatisfeita pelo que não consumimos e infeliz pelo que consumimos. Talvez o problema resida em termos de mais ou será não sabermos valorizar o que temos?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quem entende o amor!!!!!!!!!!


Ah, o amor!


"Temo-te quando estás próxima, amo-te quando estás longe"
(Nietzsche, Assim falou Zaratustra)

Quem é você? Para os filósofos gregos, existem três maneiras de responder a essa questão: sentindo, conhecendo e amando. A sensação destaca-se pela oposição. Por exemplo, sente-se o doce do mel se a língua estiver amarga, se ela também estiver doce, não sentimos nada. A possibilidade do conhecimento depende do inverso, compreende-se algo quando se reconhece uma semelhança entre o que nos vêm à lembrança e o que nos aparece, caso contrário, não compreendemos nada. Presa aos sentidos ou às lembranças, a relação amorosa apenas reforça nossas identidades. Mas o amor pode nos servir como outra via para a ciência de nós mesmos, sendo uma confiança, uma promessa de semelhança, onde, à primeira vista, percebemos só haver dessemelhança.

Atentemos para o fato: esse outro que se ama é uma ameaça. Esse amor é um risco. Como num jogo de azar, abdicamos de uma identidade certa em nome de algo incerto. O que se espera amando desse jeito, confiando na promessa de sermos semelhantes àquilo que desconhecemos? Só assim percebemos que existimos, escreve Martin Heidegger em suas anotações de aula sobre as Confissões de Santo Agostinho: "Cum inhaesero tibi ex omni me (...) et viva erit vita mea" [quando estiver unido a ti por todo o meu ser (...) e viva será a minha vida] (Agostinho, Confissões, X, 28). "Minha vida é a vida autêntica (eigentliches Leben), eu existo (...). O existir significa viver radicalmente na possibilidade" (Heidegger, Estudos sobre a mística medieval, p. 106).

A fórmula do amor
Pesquisadores não param de procurar pela equação exata do amor. Biólogos, antropólogos, neurocientistas e psicanalistas são os profissionais que têm, ao longo do tempo, analisado, cientificamente, a atividade cerebral de homens e animais submetidos a estímulos visuais, inserções de hormônios e cheiros. Além disso, os especialistas verificam códigos genéticos a fim de entender as reações químicas provocadas em função de um romance, bem como observam os comportamentos humanos. Mas, até agora, o entendimento ainda é limitado.

Amor romântico
Para a antropóloga americana Helen Fisher, membro do Centro de Estudos de Evolução Humana da Universidade de Rutgers e uma das pesquisadoras mais atuantes na busca por respostas ao amor, o relacionamento está associado com a ocitocina, na mulher, e à vasopressina, nos homens. Mas a atração e a euforia inicial, que compõem o amor romântico - não o sexo -, estão ligadas a altos níveis de dopamina e norepinefrina, estimulantes naturais do cérebro, e baixos níveis de serotonina.

Que seja eterno para sempre!
E por falar em amor verdadeiro, outro estudo divulgado no início de 2009 por pesquisadores da Universidade Stony Brook, em Nova York, concluiu que o amor sentido por novos casais de namorados e por casais formados há 20 anos, em média, pode ter, sim, a mesma intensidade. Eles analisaram o cérebro de pessoas que estão em um relacionamento longínquo e descobriram que, em alguns casos, as reações químicas (grande produção de dopamina) estimuladas com a exibição das fotos dos parceiros foram exatamente iguais às observadas nos cérebros de casais recém-formados. A proporção em que isso foi observado nos casais pesquisados não foi alta, 10% dos relacionamentos maduros. No entanto, alguns casais antigos sinalizaram um tipo de ''queda'' madura, que poderia ser entendida como o companheirismo intenso vivido por eles.

Tipos de amor
O amor parece não ter muita regra. Difícil encontrar em uma roda de amizade histórias românticas idênticas. Para cada casal, um início diferenciado. ''Meu namoro começou após uma grande amizade''; ''Olhei para ele(a) e sabia que íamos namorar''; ''Após várias tentativas e brigas, casamos e estamos juntos há 20 anos'' etc., etc., etc..

Estilos de amor

Existem vários estilos de amar aqui vão alguns:

EROS. Sente atração imediata pelo parceiro. Essa atração é causada principalmente pela aparência. A sexualidade desempenha um papel muito importante e pode começar logo no início do relacionamento. Não está à procura do amor, mas não teme se entregar a ele. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "O nosso relacionamento sexual é muito intenso e satisfatório''.

ESTORGE. Nasce a partir de uma amizade e demora um bom tempo para se desenvolver. Ele é baseado em interesses compartilhados e nas semelhanças entre os parceiros. As atividades em conjunto são importantes. A paixão e o sexo não são muito relevantes nesse modo. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "O melhor tipo de amor é aquele que se desenvolve a partir de uma longa amizade".

LUDOS. Após a conquista, o interesse diminui. Quem ama dessa forma é capaz de ter relacionamentos amorosos simultâneos com vários parceiros. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "Eu gosto de jogar o jogo do amor simultaneamente com diferentes parceiros".
MANIA (composto de Eros e Ludos). O amor é experimentado de uma forma quase obsessiva e domina muitos momentos e pensamentos. Sente necessidade de se fundir completamente com o amado. Afirmação típica de quem tem esse estilo de amor: "Quando meu amor não me dá atenção eu me sinto completamente doente".
PRAGMA
(composto de Ludos e Estorge). Dá muita importância para o lado prático do relacionamento. Enfatiza a compatibilidade com o parceiro e a satisfação das necessidades mútuas. Verificam cuidadosamente se os seus pretendentes atendem às suas expectativas antes de se envolver. Afirmação típica de quem tem esse estilo de amar: "Eu tento planejar a minha vida cuidadosamente antes de escolher um amor".
ÁGAPE (composto de Estorge e Eros). Coloca o interesse e o bem-estar do parceiro antes do seu e está disposto a fazer grandes sacrifícios para ajudá-lo. A ausência de egoísmo é uma das características centrais desse tipo de amor. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "Eu prefiro sofrer a fazer o meu amor sofrer".

Por que não acontece comigo?
Para o dr. Ailton Amélio, existem alguns fatores que atrapalham uma pessoa a achar seu grande amor: medo, faixa etária, tratamento recebido na infância e não estar no lugar certo, na hora certa, seriam os principais. ''Costumo dizer que 50% das mulheres de 20 anos não encontram seu par por pura timidez. Aos 30, elas entram na fase de desespero para se estabilizar e ter filhos, antecipando as coisas - o que atrapalha a busca. Já aos 40, a dificuldade é a própria faixa etária: homens que estão solteiros procuram mulheres mais jovens e, muitas vezes, sem filhos.''

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Auto-Estima "


A auto-estima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu auto-respeito. Através dela podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses. É formada ainda na infância utilizando o tratamento que se dá à criança como peça chave, ou seja, se a criança for sempre oprimida em relação a suas atitudes terá baixa auto-estima e se a criança for sempre apoiada em relação à suas atitudes terá auto-estima elevada. É importante ressaltar que a criança pode ser apoiada em momentos em que é advertida em alguma atitude, pois em momentos em que ocorrem as advertências dá-se a essa criança o devido valor e ainda a ensina a ter domínio próprio e a distinguir atitudes positivas e negativas.
A baixa auto-estima é o sentimento que se manifesta em pessoas inseguras, criticadas, indecisas, depressivas e que buscam sempre agradar outras pessoas. A auto-estima elevada em contrapartida é a condição vivida por pessoas que são elogiadas, apoiadas, autoconfiantes, que tem amor próprio, não vive em conflito e não são ansiosas e inseguras.
A importância da auto-estima é consideravelmente grande, pois através dela nos identificamos com o eu interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos. Para a contribuição da formação da auto-estima é importante que essa seja positiva. Nessa contribuição, não critique, não culpe, não rejeite, não humilhe, não frustre e não exponha a perda. Ao contrário pode-se contribuir com incentivos que levam a criança a se conhecer, a se gostar, a perceber suas qualidades e a acreditar que é
amada e respeitada.