quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quem entende o amor!!!!!!!!!!


Ah, o amor!


"Temo-te quando estás próxima, amo-te quando estás longe"
(Nietzsche, Assim falou Zaratustra)

Quem é você? Para os filósofos gregos, existem três maneiras de responder a essa questão: sentindo, conhecendo e amando. A sensação destaca-se pela oposição. Por exemplo, sente-se o doce do mel se a língua estiver amarga, se ela também estiver doce, não sentimos nada. A possibilidade do conhecimento depende do inverso, compreende-se algo quando se reconhece uma semelhança entre o que nos vêm à lembrança e o que nos aparece, caso contrário, não compreendemos nada. Presa aos sentidos ou às lembranças, a relação amorosa apenas reforça nossas identidades. Mas o amor pode nos servir como outra via para a ciência de nós mesmos, sendo uma confiança, uma promessa de semelhança, onde, à primeira vista, percebemos só haver dessemelhança.

Atentemos para o fato: esse outro que se ama é uma ameaça. Esse amor é um risco. Como num jogo de azar, abdicamos de uma identidade certa em nome de algo incerto. O que se espera amando desse jeito, confiando na promessa de sermos semelhantes àquilo que desconhecemos? Só assim percebemos que existimos, escreve Martin Heidegger em suas anotações de aula sobre as Confissões de Santo Agostinho: "Cum inhaesero tibi ex omni me (...) et viva erit vita mea" [quando estiver unido a ti por todo o meu ser (...) e viva será a minha vida] (Agostinho, Confissões, X, 28). "Minha vida é a vida autêntica (eigentliches Leben), eu existo (...). O existir significa viver radicalmente na possibilidade" (Heidegger, Estudos sobre a mística medieval, p. 106).

A fórmula do amor
Pesquisadores não param de procurar pela equação exata do amor. Biólogos, antropólogos, neurocientistas e psicanalistas são os profissionais que têm, ao longo do tempo, analisado, cientificamente, a atividade cerebral de homens e animais submetidos a estímulos visuais, inserções de hormônios e cheiros. Além disso, os especialistas verificam códigos genéticos a fim de entender as reações químicas provocadas em função de um romance, bem como observam os comportamentos humanos. Mas, até agora, o entendimento ainda é limitado.

Amor romântico
Para a antropóloga americana Helen Fisher, membro do Centro de Estudos de Evolução Humana da Universidade de Rutgers e uma das pesquisadoras mais atuantes na busca por respostas ao amor, o relacionamento está associado com a ocitocina, na mulher, e à vasopressina, nos homens. Mas a atração e a euforia inicial, que compõem o amor romântico - não o sexo -, estão ligadas a altos níveis de dopamina e norepinefrina, estimulantes naturais do cérebro, e baixos níveis de serotonina.

Que seja eterno para sempre!
E por falar em amor verdadeiro, outro estudo divulgado no início de 2009 por pesquisadores da Universidade Stony Brook, em Nova York, concluiu que o amor sentido por novos casais de namorados e por casais formados há 20 anos, em média, pode ter, sim, a mesma intensidade. Eles analisaram o cérebro de pessoas que estão em um relacionamento longínquo e descobriram que, em alguns casos, as reações químicas (grande produção de dopamina) estimuladas com a exibição das fotos dos parceiros foram exatamente iguais às observadas nos cérebros de casais recém-formados. A proporção em que isso foi observado nos casais pesquisados não foi alta, 10% dos relacionamentos maduros. No entanto, alguns casais antigos sinalizaram um tipo de ''queda'' madura, que poderia ser entendida como o companheirismo intenso vivido por eles.

Tipos de amor
O amor parece não ter muita regra. Difícil encontrar em uma roda de amizade histórias românticas idênticas. Para cada casal, um início diferenciado. ''Meu namoro começou após uma grande amizade''; ''Olhei para ele(a) e sabia que íamos namorar''; ''Após várias tentativas e brigas, casamos e estamos juntos há 20 anos'' etc., etc., etc..

Estilos de amor

Existem vários estilos de amar aqui vão alguns:

EROS. Sente atração imediata pelo parceiro. Essa atração é causada principalmente pela aparência. A sexualidade desempenha um papel muito importante e pode começar logo no início do relacionamento. Não está à procura do amor, mas não teme se entregar a ele. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "O nosso relacionamento sexual é muito intenso e satisfatório''.

ESTORGE. Nasce a partir de uma amizade e demora um bom tempo para se desenvolver. Ele é baseado em interesses compartilhados e nas semelhanças entre os parceiros. As atividades em conjunto são importantes. A paixão e o sexo não são muito relevantes nesse modo. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "O melhor tipo de amor é aquele que se desenvolve a partir de uma longa amizade".

LUDOS. Após a conquista, o interesse diminui. Quem ama dessa forma é capaz de ter relacionamentos amorosos simultâneos com vários parceiros. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "Eu gosto de jogar o jogo do amor simultaneamente com diferentes parceiros".
MANIA (composto de Eros e Ludos). O amor é experimentado de uma forma quase obsessiva e domina muitos momentos e pensamentos. Sente necessidade de se fundir completamente com o amado. Afirmação típica de quem tem esse estilo de amor: "Quando meu amor não me dá atenção eu me sinto completamente doente".
PRAGMA
(composto de Ludos e Estorge). Dá muita importância para o lado prático do relacionamento. Enfatiza a compatibilidade com o parceiro e a satisfação das necessidades mútuas. Verificam cuidadosamente se os seus pretendentes atendem às suas expectativas antes de se envolver. Afirmação típica de quem tem esse estilo de amar: "Eu tento planejar a minha vida cuidadosamente antes de escolher um amor".
ÁGAPE (composto de Estorge e Eros). Coloca o interesse e o bem-estar do parceiro antes do seu e está disposto a fazer grandes sacrifícios para ajudá-lo. A ausência de egoísmo é uma das características centrais desse tipo de amor. Afirmação típica de quem tem esse estilo: "Eu prefiro sofrer a fazer o meu amor sofrer".

Por que não acontece comigo?
Para o dr. Ailton Amélio, existem alguns fatores que atrapalham uma pessoa a achar seu grande amor: medo, faixa etária, tratamento recebido na infância e não estar no lugar certo, na hora certa, seriam os principais. ''Costumo dizer que 50% das mulheres de 20 anos não encontram seu par por pura timidez. Aos 30, elas entram na fase de desespero para se estabilizar e ter filhos, antecipando as coisas - o que atrapalha a busca. Já aos 40, a dificuldade é a própria faixa etária: homens que estão solteiros procuram mulheres mais jovens e, muitas vezes, sem filhos.''

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Auto-Estima "


A auto-estima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu auto-respeito. Através dela podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses. É formada ainda na infância utilizando o tratamento que se dá à criança como peça chave, ou seja, se a criança for sempre oprimida em relação a suas atitudes terá baixa auto-estima e se a criança for sempre apoiada em relação à suas atitudes terá auto-estima elevada. É importante ressaltar que a criança pode ser apoiada em momentos em que é advertida em alguma atitude, pois em momentos em que ocorrem as advertências dá-se a essa criança o devido valor e ainda a ensina a ter domínio próprio e a distinguir atitudes positivas e negativas.
A baixa auto-estima é o sentimento que se manifesta em pessoas inseguras, criticadas, indecisas, depressivas e que buscam sempre agradar outras pessoas. A auto-estima elevada em contrapartida é a condição vivida por pessoas que são elogiadas, apoiadas, autoconfiantes, que tem amor próprio, não vive em conflito e não são ansiosas e inseguras.
A importância da auto-estima é consideravelmente grande, pois através dela nos identificamos com o eu interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos. Para a contribuição da formação da auto-estima é importante que essa seja positiva. Nessa contribuição, não critique, não culpe, não rejeite, não humilhe, não frustre e não exponha a perda. Ao contrário pode-se contribuir com incentivos que levam a criança a se conhecer, a se gostar, a perceber suas qualidades e a acreditar que é
amada e respeitada.

" Amigo Imaginário "


O amigo imaginário é um personagem criado por crianças de dois a cinco anos de idade. O objetivo da criação de tal amigo é auxiliar o desenvolvimento, a compreensão de fatos e a elaboração de sentimentos que ocorrem em diferentes situações, funcionando como refúgio ou ainda como válvula de escape. De acordo com a necessidade da criança, o amigo imaginário ganha diferentes características.

O amigo imaginário ajuda a criança a lidar com:
Mudanças de hábitos,
Ansiedade,
Estresse,
Medo,
Perdas,
Angústia,
Além de outras que situações que fragilizam o psicológico da mesma. Diante de tais situações, a criança busca um amigo para lhe amparar, sendo que, esse pode ser invisível, totalmente criado ou personificado por algum brinquedo ou objeto utilizado para dar vida ao amigo.
O comportamento dos pais diante da atitude da criança em criar e se relacionar com um amigo imaginário deve se basear na compreensão e no respeito, já que tal atitude por parte da criança é normal. Esse fato, apesar de respeitado, não deve ser estimulado, evitando que o imaginário ganhe força no ponto de vista da criança. Não se pode ridicularizar a criança e nem questioná-la acerca da existência de tal amigo, para que ela não se sinta ofendida.
O estado de alerta dos pais deve se manifestar quando o amigo imaginário passa a influenciar a vida da criança, participa de todas as atividades dela e ainda passa a prejudicar o relacionamento da criança com outras da mesma idade e com os pais. Ainda deve ser estudado se na adolescência o amigo imaginário ainda existir, pois aos seis anos, aproximadamente, o amigo imaginário é substituído por um amigo real, além disso, o adolescente já manifesta suas vontades e necessidades.

"A busca pela perfeição - Perfeccionismo"


Algumas pessoas buscam ter uma casa igual às de novela, um amor de cinema, um emprego dos sonhos e um corpo invejável. Essas pessoas somente conseguem perceber a beleza da vida em outras pessoas. O namorado da vizinha é o homem mais romântico , o jardim da casa de uma amiga é o mais florido, o trabalho da irmã é mais reconhecido, enfim, tais pessoas se colocam em comparação às outras o tempo todo fazendo com que sua vida se torne uma busca constante pelos méritos alheios.
Naturalmente, o ser humano busca sua evolução por meio de novos conhecimentos e melhoramentos, porém, existem pessoas que buscam coisas utópicas, ou seja, coisas que podem ser inatingíveis. Especialistas no assunto dizem que o perfeccionismo é uma síndrome depressiva que ocorre por meio de frustrações e fracassos que se tornam prioridades para um determinado indivíduo, fazendo com que esse esteja sempre focalizando a mesma coisa.
O perfeccionismo pode ser identificado de forma introspectiva, ou seja, o indivíduo tem baixa auto-estima e pouca confiança; e de forma extropectiva, ou seja, possui auto-estima, mas não confia em outras pessoas para trabalhos em equipe. A busca pela perfeição como se percebe é algo que atinge até as pessoas próximas, pois o perfeccionista também não consegue admitir erros em terceiros.
A origem dessa síndrome pode ser o medo de errar, medo de desaprovação, pensamento negativo definitivo, a percepção das qualidades de outros e dos seus próprios defeitos. O perfeccionismo pode ser trabalhado para que não mais domine o indivíduo. As dicas para controlar esse problema são: estabelecimento de objetivos atingíveis, avaliação do trabalho em prol do objetivo, a comparação entre erros e acertos (mas não de forma rígida), priorizar as principais tarefas e ter tranqüilidade para alcançar cada etapa do objetivo.

Anorexia beleza ou doença?


O termo anorexia vem do grego, significando falta de apetite. O termo, na verdade , é errôneo, já que a falta de apetite é rara, pois o indivíduo muitas vezes sentem fome, mas procuram negá-la.
A síndrome foi identificada como entidade clínica em 1868, por Gull e Lasígue, apesar de Ter sido descrita em 1694 por Richard Morton, que relatava um emagrecimento auto-induzido em decorrência de um medo mórbido de ganhar peso.
As características essenciais da anorexia nervosa são: recusa do indivíduo de manter um peso corporal na faixa normal mínima associado à um temor intenso de ganhar peso. Esse distúrbio é caracterizado por distúrbios severos no comportamento alimentar, que merecem análise cuidadosa no que diz respeito aos aspectos e cuidados nutricionais.
O aparecimento da Anorexia Nervosa ocorre entre os 10 e 30 anos de idade. Os pacientes fora desta faixa etária não representam casos típicos e, portanto, seus diagnósticos devem ser questionados. Após os 13 anos de idade, a freqüência do aparecimento da condição aumenta rapidamente, sendo máxima aos 17 ou 18 anos de idade. Em cerca de 85% de todos os pacientes com Anorexia Nervosa o surgimento da doença dá- se entre os 13 e 20 anos, alguns, antes dos 10 anos, eram “enjoados” para comer ou tinham freqüentes problemas digestivos.

Os critérios de diagnóstico do DSM-IV para Anorexia Nervosa são estes:
Recusas a manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado a idade e a altura (por exemplo, perda de peso e levando a manutenção do peso corporal abaixo de 85% do esperado; o fracasso é inteiro ganho de peso esperado durante o período de crescimento, levando a um peso corporal menor que 85% do esperado).
Medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gordo, mesmo estando com peso abaixo do normal.
Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influencia indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto- avaliação, ou negação do baixo peso corporal atual.
Nas mulheres pós- menarca, amenorréia, isto é, ausência de pelo menos 3 ciclos menstruais consecutivos. (Considera-se que uma mulher tenha amenorréia se seus períodos ocorrem apenas após a administração de hormônio, por exemplo estrógeno).